Hoje inventamos novo jeito de dar figurinhas: com mapa e dicas
Caiu mais um dentinho essa semana
Jantamos nutella com morango
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Figurinhas
sábado, 27 de agosto de 2016
Procurando dory
Ontem assistimos procurando dory no cinema.. a sessão era meio tarde, 9 e meia, e no final do filme você já estava ansioso pra ir embora. Hoje me ligaram 7 da manhã pra ir viajar e fiquei muito triste, pois você tava animado da gente dormir junto e passar o.fim de semana aí, pois faz muito tempo que estou viajando.. mas tudo já vai voltar ao normal 😌
terça-feira, 21 de junho de 2016
Atualização
Oi filho, hoje fizemos um canal do YouTube para você. Também temos que atualiZar que foi sua formatura do proerd dia 31 de maio. Essa semana você começou a fazer aula de música com a tia Cris.
domingo, 17 de abril de 2016
Fotos festa do pijama e fds
Hoje brincamos de montar ponyville, fizemos a casa dos pôneis e as fazendas. Para desmontar, você falou que um furacão estava destruindo a cidade haha Almoçamos na casa da tia Larão e você andou de cavalo pela primeira vez, com o irmão dela. De tarde montamos sua piscininha na sala pra você poder assistir enquanto se refrescava.
quarta-feira, 9 de março de 2016
Vai passar
Oi filho..
Esse mês o Giovani viajou no dia 1º e só volta dia 21.. aí estamos sozinhos e você é o "homem da casa".
Ontem fiquei muito triste, porque quando foi dormir comigo você falou que esperava que o papai não voltasse nunca mais.
Desconversei e virei pro lado pra chorar, porque não sei o que fazer.. O Giovani cuida de você e te protege, mas você simplesmente não gosta dele, ou não admite gostar.. ele brinca mais com você do que eu, te dá muito mais atenção.. eu não sei o que fazer pra melhorar a relação de vocês. Você não gosta dele porque ele te chama atenção, te dá ordens.. já te expliquei que isso é o que os pais fazem, mas você não aceita e ontem, quando falei isso, ainda disfarçadamente tapou os ouvidos com os dedos.
Me corta o coração saber que eu te amo tanto, tanto, e que você nunca vai sentir a mesma coisa pela gente.. você nunca vai retribuir o amor de doer que eu sinto por você, e entendo isso porque minha mãe deve passar a mesma coisa, e isso é muito frustrante. Cada dia que passa, você liga menos pro quanto a gente se importa e por quanto a gente tente te agradar. Parece que tudo é nossa obrigação, e não que estamos te agradando.
No nosso dia a dia atual, quando o Giovani tá aqui ele faz café da manhã pra você e eu fico dormindo.. e de tarde, quando volta da escola, eu faço lanche, dou banho e fazemos a tarefa, e depois vc fica assistindo com ele..
Quando ele não tá, eu fico dormindo até tarde do mesmo jeito e você arruma algo pra comer sozinho, alguma bolacha normalmente, que é o que vc prefere. Se eu faço algo, vc não gosta, então já desisti. De qualquer forma, como o papai não tá, vc me chama 90 vezes por minuto pra eu ver um milhão de coisas e fazer um milhão de coisas, mesmo que eu esteja dormindo. E vc não gosta que eu fique no quarto quando vc tá na sala, pq vc não quer ficar sozinho. Tô bem esgotada e frustrada, especialmente em ver que vc não liga pra tentativa de te agradar. A única coisa que te deixa feliz é ir na vó Marli, aí vc me agradece horrores. Especialmente frustrante, porque eu fui criada lá, e sei que não tem nada de agradável.
Enfim, para terminar esse post desanimado, vou deixar marcado aqui um texto que me mandaram hoje:
OS FILHOS ESQUECERÃO: "O tempo, pouco a pouco, me liberará da extenuante fadiga de ter filhos pequenos, das noites sem dormir e dos dias sem repouso. Das mãos gordinhas que não param de me agarrar, que me escalam pelas costas, que me pegam, que me buscam sem cuidados, nem vacilos. Do peso que enche meus braços e curva minhas costas. Das vezes que me chamam e não permitem atrasos nem esperas.
O tempo me devolverá a folga aos domingos e as chamadas sem interrupções, o privilégio e o medo da solidão. Acelerará, talvez, o peso da responsabilidade que as vezes me aperta o diafragma. O tempo, certamente e inexoravelmente esfriará outra vez a minha cama, que agora está aquecida de corpos pequenos e respirações rápidas. Esvaziará os olhos de meus filhos, que agora transbordam de um amor poderoso e incontrolável. Tirará de seus lábios meu nome gritado e cantado, chorado e pronunciado cem mil vezes ao dia.
Cancelará, pouco a pouco ou de repente, a confiança absoluta que nos faz um corpo único, com o mesmo cheiro, acostumados a mesclar nossos estados de ânimo, o espaço, o ar que respiramos.
Como um rio que escava seu leito, o tempo perigará a confiança que seus olhos têm em mim, como ser onipotente, capaz de parar o vento e acalmar o mar, consertar o inconsertável e curar o incurável. Deixarão de me pedir ajuda, porque já não acreditarão mais que em algum caso eu possa salvá-los. Pararão de me imitar, porque não desejarão parecer-se muito a mim. Deixarão de preferir minha companhia em comparação com os demais (e vejo, isto tem que acontecer!).
Se esfumaçarão as paixões, as birras e os ciúmes, o amor e o medo. Se apagarão os ecos das risadas e das canções, as sonecas e os "era uma vez... Com o passar do tempo, meus filhos descobrirão que tenho muitos defeitos e se eu tiver sorte, me perdoarão por alguns deles.
Sábio e cínico, o tempo trará consigo o obvio.
Eles esquecerão, mas ainda assim eu não esquecerei. As cosquinhas e os "corre-corre", os beijos nos olhos e os choros que de repente param com um abraço, as viagens e as brincadeiras, as caminhadas e a febre alta, as festas, as papinhas, as carícias enquanto adormecíamos lentamente.
Meus filhos esquecerão que os amamentei, que os balancei durante horas, que os levei nos braços e ás vezes pelas mãos. Que dei de comer e consolei, que os levantei depois de cem caídas.Esquecerão que dormiram sobre meu peito de dia e de noite, que houve um dia que me necessitaram tanto, como o ar que respiram.
Esquecerão, porque é assim mesmo, porque isto é o que o tempo escolhe. E eu, eu terei que aprender a lembrar de tudo para eles, com ternura e sem arrependimentos, incondicionalmente. E que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com estes pais que não querem esquecer."
Esse mês o Giovani viajou no dia 1º e só volta dia 21.. aí estamos sozinhos e você é o "homem da casa".
Ontem fiquei muito triste, porque quando foi dormir comigo você falou que esperava que o papai não voltasse nunca mais.
Desconversei e virei pro lado pra chorar, porque não sei o que fazer.. O Giovani cuida de você e te protege, mas você simplesmente não gosta dele, ou não admite gostar.. ele brinca mais com você do que eu, te dá muito mais atenção.. eu não sei o que fazer pra melhorar a relação de vocês. Você não gosta dele porque ele te chama atenção, te dá ordens.. já te expliquei que isso é o que os pais fazem, mas você não aceita e ontem, quando falei isso, ainda disfarçadamente tapou os ouvidos com os dedos.
Me corta o coração saber que eu te amo tanto, tanto, e que você nunca vai sentir a mesma coisa pela gente.. você nunca vai retribuir o amor de doer que eu sinto por você, e entendo isso porque minha mãe deve passar a mesma coisa, e isso é muito frustrante. Cada dia que passa, você liga menos pro quanto a gente se importa e por quanto a gente tente te agradar. Parece que tudo é nossa obrigação, e não que estamos te agradando.
No nosso dia a dia atual, quando o Giovani tá aqui ele faz café da manhã pra você e eu fico dormindo.. e de tarde, quando volta da escola, eu faço lanche, dou banho e fazemos a tarefa, e depois vc fica assistindo com ele..
Quando ele não tá, eu fico dormindo até tarde do mesmo jeito e você arruma algo pra comer sozinho, alguma bolacha normalmente, que é o que vc prefere. Se eu faço algo, vc não gosta, então já desisti. De qualquer forma, como o papai não tá, vc me chama 90 vezes por minuto pra eu ver um milhão de coisas e fazer um milhão de coisas, mesmo que eu esteja dormindo. E vc não gosta que eu fique no quarto quando vc tá na sala, pq vc não quer ficar sozinho. Tô bem esgotada e frustrada, especialmente em ver que vc não liga pra tentativa de te agradar. A única coisa que te deixa feliz é ir na vó Marli, aí vc me agradece horrores. Especialmente frustrante, porque eu fui criada lá, e sei que não tem nada de agradável.
Enfim, para terminar esse post desanimado, vou deixar marcado aqui um texto que me mandaram hoje:
OS FILHOS ESQUECERÃO: "O tempo, pouco a pouco, me liberará da extenuante fadiga de ter filhos pequenos, das noites sem dormir e dos dias sem repouso. Das mãos gordinhas que não param de me agarrar, que me escalam pelas costas, que me pegam, que me buscam sem cuidados, nem vacilos. Do peso que enche meus braços e curva minhas costas. Das vezes que me chamam e não permitem atrasos nem esperas.
O tempo me devolverá a folga aos domingos e as chamadas sem interrupções, o privilégio e o medo da solidão. Acelerará, talvez, o peso da responsabilidade que as vezes me aperta o diafragma. O tempo, certamente e inexoravelmente esfriará outra vez a minha cama, que agora está aquecida de corpos pequenos e respirações rápidas. Esvaziará os olhos de meus filhos, que agora transbordam de um amor poderoso e incontrolável. Tirará de seus lábios meu nome gritado e cantado, chorado e pronunciado cem mil vezes ao dia.
Cancelará, pouco a pouco ou de repente, a confiança absoluta que nos faz um corpo único, com o mesmo cheiro, acostumados a mesclar nossos estados de ânimo, o espaço, o ar que respiramos.
Como um rio que escava seu leito, o tempo perigará a confiança que seus olhos têm em mim, como ser onipotente, capaz de parar o vento e acalmar o mar, consertar o inconsertável e curar o incurável. Deixarão de me pedir ajuda, porque já não acreditarão mais que em algum caso eu possa salvá-los. Pararão de me imitar, porque não desejarão parecer-se muito a mim. Deixarão de preferir minha companhia em comparação com os demais (e vejo, isto tem que acontecer!).
Se esfumaçarão as paixões, as birras e os ciúmes, o amor e o medo. Se apagarão os ecos das risadas e das canções, as sonecas e os "era uma vez... Com o passar do tempo, meus filhos descobrirão que tenho muitos defeitos e se eu tiver sorte, me perdoarão por alguns deles.
Sábio e cínico, o tempo trará consigo o obvio.
Eles esquecerão, mas ainda assim eu não esquecerei. As cosquinhas e os "corre-corre", os beijos nos olhos e os choros que de repente param com um abraço, as viagens e as brincadeiras, as caminhadas e a febre alta, as festas, as papinhas, as carícias enquanto adormecíamos lentamente.
Meus filhos esquecerão que os amamentei, que os balancei durante horas, que os levei nos braços e ás vezes pelas mãos. Que dei de comer e consolei, que os levantei depois de cem caídas.Esquecerão que dormiram sobre meu peito de dia e de noite, que houve um dia que me necessitaram tanto, como o ar que respiram.
Esquecerão, porque é assim mesmo, porque isto é o que o tempo escolhe. E eu, eu terei que aprender a lembrar de tudo para eles, com ternura e sem arrependimentos, incondicionalmente. E que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com estes pais que não querem esquecer."
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